terça-feira, dezembro 20, 2016

Chão Urbano: ANO XVI – Nº6

«Em tempos de crise política-institucional e econômica Chão Urbano permanece com grande esforço e com apoio restrito como espaço aberto de análise e debate sobre o território e traz em seu nº 6  (nov-dez de 2016), uma discussão reiterada sobre o modelo de urbanização de Favelas no Rio de Janeiro para criação de acesso a infraestrutura de água e esgoto e a persistência de ausência e/ou precariedade e desigualdades indagando sobre se a efetividade social que poderia se pretender  desta ação. Acesse em: http://www.chaourbano.com.br/

A revista segue, como sempre, aberta a receber, em fluxo contínuo, proposições de artigos para debater o território, seu planejamento e diferentes escalas, ações, atores e processos que configuram sua dinâmica. Os artigos são sempre examinados por dois pareceristas sob forma de "texto cego", ou seja sem que o nome do autor(res) apareça, garantindo a imparcialidade e qualidade de nossa publicação que se mantém como fronteira do debate há 16 anos!
Boa leitura a todos!»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, proveniente da entidade identificada)

sábado, novembro 12, 2016

Chão Urbano: nº 5, Ano XVI

«Chão Urbano lança mais edição (nº 5 do Ano XVI) referente a setembro-outubro de 2016 com artigo contendo uma análise crítica sobre a aplicabilidade do Plano Municipal de Redução de Risco de São Gonçalo.




A revista pode ser acessada em www.chaourbano.com.br, onde também existe a possibilidade de se conhecer um importante conjunto de números anteriores, e as normas para envio de artigos para análise para publicação.»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, proveniente da entidade identificada)

sábado, outubro 29, 2016

sexta-feira, outubro 07, 2016

"Perceived Impacts of the European Youth Capital 2012"

"This paper examines the economic and sociocultural impacts perceived by participants and residents of the hosting of the European Youth Capital 2012 (EYC 2012) by Braga, Portugal. During the EYC 2012, a survey was applied to 512 individuals, complemented by the implementation of a focus group. Several statistical procedures, including principal components analysis, were carried out in order to identify the impacts of the event. From the results obtained, we could conclude that the hosting of the EYC did not attract a large amount of visitors to the city. The younger respondents, predominant in the sample, tended to keep a more positive assessment of the impacts of the EYC 2012, as well as women when compared to men."

Paula Remoaldo 
Eduardo Duque 
J. Cadima Ribeiro 

(resumo de artigo entretanto publicado em Revista Portuguesa de Estudos Regionais, Nº 43, 2016, pp. 21-34)

terça-feira, outubro 04, 2016

Chão Urbano: está disponível o novo nº

«Chão Urbano lança mais um nº do seu Ano XVI, referente a edição de julho-agosto de 2016, trazendo artigo sobre a Lei de Proteção Civil e seus desdobramentos, tomando como caso de estudo o Estado do Rio de Janeiro, examinando mais especialmente o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil -SINPDEC, contribuindo seus autores Wellington Silva de Oliveira e Regina Fernandes Flauzino para o aprofundamento e reflexão de questão fundamental para o Rio de Janeiro no que diz respeito a desastres e e o gerenciamento e redução de seus riscos.
Acesse a revista em www.chaourbano.com.br

Chão Urbano continua sua trajetória de espaço de debate e análise do planejamento do território, recebendo propostas de artigos sobre toda a ampla gama de questões referentes ao tema.

Para enviar uma proposta de artigo, recebidos em fluxo contínuo e publicados após dois pareceres sob forma de "texto cego"(ou seja sem que os pareceristas saibam quem é ou são os autor(autores) encaminhe para artigoschaourbano@gmail.com

Para acessar edições anteriores clique na aba"revistas" na página inicial do site www.chaourbano.com.br e na parte de baixo se pode conhecer mais de 94 edições da revista. 

Boa leitura a todos!»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, proveniente da entidade identificada)

quinta-feira, setembro 01, 2016

Revista ´Chão Urbano`: saída de novo número

«Novo número de Chão Urbano aborda a implantação da modalidade ferroviária urbana VLT no Rio de Janeiro refletindo sobre as obras executadas para tal e seus impactos no território do centro da cidade. 


Seguem abertas as chamadas para encaminhamento e análises de artigos através do e-mail artigoschaourbano@gmail.com

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, proveniente da entidade identificada) 

terça-feira, agosto 16, 2016

“Contribuições dos Produtos Tradicionais para o Território: a Experiência do Queijo Serra da Estrela, em Portugal”

«ResumoNum quadro de globalização dos mercados e de fragilização de muitos territórios, principalmente de caraterísticas rurais, têm emergido discussões voltadas às contribuições que produtos tradicionais reconhecidos com Denominação de Origem Protegida (DOP) podem oferecer ao desenvolvimento territorial. O artigo procura discutir a importância do produto e sua história no contexto do desenvolvimento a partir das vantagens e desafios da experiência do queijo serra da estrela, em Portugal.»

Valdinho Pellin
José Cadima Ribeiro
Oklinger Mantovaneli Jr.

quarta-feira, agosto 03, 2016

"I Congreso Iberoamericano Turismo y Responsabilidad Social 2016 (CITURS 2016)"

«Caros colegas
Está aberto o call para comunicações no evento CITURS2016 e em parceria com o Lab2PT.

I Congreso Iberoamericano Turismo y Responsabilidad Social 2016 (CITURS 2016)
  http://citurs.wix.com/citurs 
17 e 18 Outuvro 2016. Universidade da Coruña

Cumprimentos.
Paula Remoaldo»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico)

sexta-feira, julho 29, 2016

"The creation of a new tourist destination in low density areas: the Boticas case"


«Abstract
The goal of this paper is to contribute to identify a set of resources and tourism products, which can enhance the development and sustainability of tourism in the low density municipality of Boticas, located in the north-east of Portugal. Therefore, this paper tries to: i) produce a first analysis of the tourism potential of the municipality of Boticas; and ii) identify different perceptions of different stakeholders regarding the tourism potential of Boticas. To this end, the content analysis of semi-structured interviews conducted in 2014 to local and regional social and political stakeholders were used. Likewise, in 2015 two focus groups were conducted with main local stakeholders. The results highlight three main facts: first, there are unexplored tourism resources with potential to attract certain niches of tourist demand; second, the region has been investing in the diversification of its supply of leisure and recreational activities, as well as available tourism equipment; and third, the region is facing serious difficulties in creating a local and regional stakeholder network in order to provide an integrated promotion of tourism. We conclude by identifying few policy recommendations on development issues for the municipality of Boticas or other rural areas presenting similar constraints.»



Hélder LOPES 
Paula REMOALDO
Vitor RIBEIRO   
José CADIMA RIBEIRO 
Sara SILVA

(reprodução de resumo de artigo entretanto publicado em 

quarta-feira, julho 27, 2016

"Cultural mega-events and the enhancement of a city's image: differences between engaged participants and attendees"

Freitas Santos, J., Vareiro, L., Remoaldo, P. & Cadima Ribeiro, J. (2016). "Cultural mega-events and the enhancement of a city's image: differences between engaged participants and attendees". Journal of Policy Research in Tourism, Leisure and Events, DOI:10.1080/19407963.2016.1157598, Published online: 11 Mar 2016.

segunda-feira, julho 04, 2016

Regionalização em Portugal: uma leitura de situação

«Regionalização em Portugal: questões levantadas por aluna do Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e respetiva resposta.

- Considera adequada a atual divisão administrativa existente em Portugal?
Não. A atual delimitação de freguesias e municípios está de há muito ultrapassada. A solução de arrumação das freguesias a que se chegou em 2013 não vai além de um simulacro de reforma, e ainda por cima por más razões. Aparte isso, falta a implementação de um processo de regionalização, com todas as suas consequências, económicas, sociais e políticas.

- Concorda com a existência de um processo de regionalização em Portugal?
Sim, sem dúvida. É preciso reforçar e renovar a democracia e renovar o projeto económico e social que dá fundamento ao dia-a-dia do país.

- Na sua opinião, constitui uma necessidade para o país ou não?
Sim, pelo que já adiantei. Em termos de políticos, o país tem vivido num impasse, que importa definitivamente ultrapassar. Em termos de projeto económico e social, outro tanto. Importa redefinir o modelo económico e importa instituir novas bases no funcionamento democrático, devolvendo o poder aos cidadãos, que é uma dimensão essencial da descentralização do poder.

- Quais são os benefícios da regionalização para Portugal?
Desde logo, aproximar o poder dos cidadãos e criar contexto para uma melhor perceção por parte dos atores políticos das realidades dos territórios, que só a proximidade pode conferir. Desse proximidade, há-de resultar a capacidade de melhor olhar para os recursos e capacidades e desenhar políticas em conformidade. Da relação próxima potencial entre poder regional e cidadãos, pode conseguir-se também um nível mais elevado de mobilização dos atores e das comunidades para o ataque aos problemas percebidos e na realização das metas que possam ser defenidas.

- Quais são os perigos de regionalização em Portugal?
O perigo é o do clientelismo e de se criarem grupos de interesses e famílias políticas que capturem o poder político regional. Se olharmos para o que aconteceu na Madeira isso fica patente, pese as virtualidades do modelo em matéria de contributo para o desenvolvimento do território.

- Considera possível existir descentralização em Portugal? Se sim, em que áreas?
Sim. Mais do que possível é desejável. Desde logo, a nível do planeamento e da gestão económica do território. Há equipamentos e infraestruturas que têm um nível de provisão e de gestão “ideal” a nível regional. Obviamente, impor-se-á sempre um modelo baseado na subsidiariedade, isto é, que cada nível de poder assuma a parte da responsabilidade para o qual pode apresentar um desempenho mais eficiente.

- Considera possível existir desconcentração em Portugal? Se sim, em que áreas?
Sim. Já existe aliás, baseada no desenho das chamadas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Isso é peça da aproximação do poder das realidades do território. O problema é que se confunde, algumas vezes, desconcentração e descentralização, aparte o desenho deficiente da áreas geográficas de intervenção das CCDRs. Ultrapassado o mal-entendido sobre quem representam as CCDRs, as áreas em que intervêm não têm que alterar-se significativamente.

- Em caso de regionalização qual considera ser o mapa mais adequado a aplicar?
O mapa da regionalização mais adequado será o que se mais se aproxime de uma divisão política que se ajuste ao sentido de comunidades (históricas, culturais) regionais, isto é, que adira ao sentido de subjetivo de regionalização (visão vitalista). Uma visão orgânica será de combater por questionar os elementos basilares da identificação da população com o poder político (leia-se: as elites políticas que possam ser constituídas).

- Como seria possível implementar um processo de regionalização em Portugal?
Desde logo, aplicando a Constituição em vigor. Pode, obviamente, avançar-se a partir de experiências-piloto. Em todo o caso, o processo deve ser construído, em grande medida, de baixo para cima, fazendo intervir processos associativos locais espontâneos.

- Que papel podem ter as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, as Áreas Metropolitanas e as Comunidades Intermunicipais na implementação da regionalização em Portugal?
As Comunidades Intermunicipais podem constituir um elemento relevante no processo de estruturação das regiões, como elemento basilar desse processo dada a sua relação com o território (e seus atores) e escala. Cumpre-lhes um papel central no debate a desenvolver, na dinamização desse debate à escala local e sub-regional e na formulação, em concreto, do desenho da regionalização, a nível geográfico e de competências a atribuir ao poder regional.  As CCDRs devem confinar ao seu papel de representantes do poder central. Podem ganhar muito em matéria de qualidade do seu desempenho se fizerem isso.

- Que papel têm assumido os últimos governos na regionalização em Portugal?
O da travar, a pretexto de tudo e de nada, dando corpo à ideia de que nenhum poder constituído abdica de bom grado de competências e prerrogativas de que goza num certo momento. Obviamente, isso prende-se com os interesses e famílias políticas que foram constituídas em Portugal a partir de certa altura e da forma como tiram partido do poder sedeado em Lisboa e, em menor medida, no Porto.

Braga, 4 de julho de 2016

J. Cadima Ribeiro
Professor universitário. Investigador do NIPE, EEG/UMinho»