quinta-feira, setembro 12, 2013

"Chamada de artigos - Cadernos Metrópole 32 - gentrificação da cidade contemporânea"

«CHAMADA – CADERNOS METRÓPOLES Nº 32
Os Editores Científicos e a Comissão Editorial da revista Cadernos Metrópole convidam para a organização do v. 16 nº 32 os pesquisadores das diversas áreas de conhecimento, que abordam a questão urbana e regional, a enviarem textos sobre o tema:
Desenvolvimento desigual e gentrificação da cidade contemporânea
Os artigos devem remeter, especialmente, ao pensamento do geógrafo escocês, radicado nos EUA, Neil Smith (1954-2012), fortemente influenciado por David Harvey. A ideia é discutir, em particular, como o conceito de “gentrificação” pode ser utilizado para compreender e explicar a “produção de espaço” na cidade contemporânea, tanto no que se refere à recente onda de promoção de grandes projetos icônicos e espetaculares, quase sempre assinados por arquitetos de grife, quanto no que se refere à continuidade crônica do “desenvolvimento desigual”.
Smith explica que a existência de áreas centrais degradadas e de oportunidades de obtenção de rendas fundiárias é geradora de “gentrificação”, ou seja, favorece as práticas especulativas dos agentes do mercado imobiliário, em particular o residencial, que, tendo por base investimentos significantes do Estado, conseguem enobrecer certas áreas da cidade, com isso transformando os preços praticados no mercado ao criar submercados imobiliários para classes de renda mais alta.
Fruto do desenvolvimento desigual, tal processo induz à “gentrificação”, situação em que os mais pobres deixam as áreas renovadas ou porque os custos de sua manutenção no local tornam-se insustentáveis ou porque são irrecusáveis as ofertas de compra de seus imóveis. Assim, o “novo urbanismo revanchista” impulsiona a produção capitalista, ao invés de impulsionar a reprodução social. A “gentrificação” é, assim, no contexto da globalização, uma estratégia urbana generalizada do capital.
Data-limite para envio dos trabalhos: 15 DE OUTUBRO DE 2013

INSTRUÇÕES AOS AUTORES
ESCOPO E POLÍTICA EDITORIAL
A revista Cadernos Metrópole, de periodicidade semestral, tem como enfoque o debate de questões ligadas aos processos de urbanização e à questão urbana, nas diferentes formas que assume na realidade contemporânea. Trata-se de periódico dirigido à comunidade acadêmica em geral, especialmente, às áreas de Arquitetura e Urbanismo, Planejamento Urbano e Regional, Geografia, Demografia e Ciências Sociais.
A revista publica textos de pesquisadores e estudiosos da temática urbana, que dialogam com o debate sobre os efeitos das transformações socioespaciais no condicionamento do sistema político-institucional das cidades e os desafios colocados à adoção de modelos de gestão baseados na governança urbana.
CHAMADA DE TRABALHOS
A revista Cadernos Metrópole é composta de um núcleo temático, com chamada de trabalho específica, e um de temas livres relacionados às áreas citadas. Os textos temáticos deverão ser encaminhados dentro do prazo estabelecido e deverão atender aos requisitos exigidos na chamada, os textos livres terão fluxo contínuo de recebimento.
Os artigos podem ser redigidos em língua portuguesa ou espanhola. Os artigos apresentados em outros idiomas serão traduzidos para o português. Na versão eletrônica, os textos serão publicados no idioma original enviado pelos autores,  em inglês, francês, italiano ou espanhol, além do português.
Os trabalhos submetidos à Cadernos Metrópole devem ser enviados pelo sistema, da seguinte maneira: (1) se o/s autor/es não possuir/em cadastro ainda, favor clicar aqui; (2) no cadastro, preencher principalmente os seguintes campos: nome, e-mail, instituição (vínculo), e no campo "Resumo da Biografia" definir sua titulação mais alta, lugar de trabalho e função de cada um; (3) depois de cadastrado, o autor deve acessar o sistema clicando aqui."
É imprescindível o envio do Instrumento Particular de Autorização e Cessão de Direitos Autorais, datado e assinado pelo(s) autor(es).
AVALIAÇÃO DOS ARTIGOS
Os artigos recebidos para publicação deverão ser inéditos e serão submetidos à apreciação dos membros do Conselho Editorial e de consultores ad hoc para emissão de pareceres. Os artigos receberão duas avaliações e, se necessário, uma terceira. Será respeitado o anonimato tanto dos autores quanto dos pareceristas.
Caberá aos Editores Científicos e à Comissão Editorial a seleção final dos textos recomendados para publicação pelos pareceristas, levando-se em conta sua consistência acadêmico-científica, clareza de ideias, relevância, originalidade e oportunidade do tema.»

(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, reencaminhada por Paula Cristina Remoaldo)

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