terça-feira, março 27, 2012

Turismo em Espaço Rural, uma aposta para o desenvolvimento do interior do país?

Apesar da sua pequena dimensão, Portugal apresenta desigualdades bastante acentuadas ao longo do seu território, sendo estas disparidades reflectidas  tanto a nível económico, social, infra-estruturas, turístico, entre outros.
Um dado preocupante é o facto de cerca de 80% da população estar  localizada em 20% do território nacional, ou seja, verifica-se uma forte pressão populacinal sobre o território no litoral, enquanto que o interior sofre de despovoamento. Tal situação deve-se ao facto de  sempre se ter optado por se desenvolver o litoral quer a nível industrial, quer a nível de implementação de infra-estruturas e do turismo. Torna-se fulcral o combate ao despovoamento do interior do país, tendo como consequência a empregabilidade da população nesta região e assim proporcinar a sua fixação e atração para a mesma.
O Turismo em Espaço Rural (Ter), apesar de ser  uma das modalidades mais recentes que formam a actividade turistíca em Portugal, pode ser aproveitada para uma reinserção do interior. São diversos os autores, como Cristovão (1999) e Cànoves (2006), que dão importância à questão do papel do turismo na revitalização da economia nos espaços rurais, bem como o Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural (2007), que considera a receita que provém do turismo um contributo para a diversificação das economias locais rurais. O PENT (Plano Estratégico Nacional para o Turismo, 2007), considera vários produtos que se localizam nas áreas rurais, como sendo estratégicos para a actividade turística.
Esta modalidade poderá diversificar e revitalizar a economia das áreas rurais, pois aproveita não só residências rurais tradicionais, como também monumentos de valor patrimonial, entre outros edifícios subaproveitados das funções anteriores. Para além disso, são ainda englobadas unidades de Turismo de Habitação, de Turismo Rural, de Agroturismo, casas de campo e parques de campismo.
Torna-se um segmento para uma contribuição favorável da produção e venda de produtos tradicionais, da sustentação de rendimento dos agricultores e um fomento para o artesanato. Poderá ser vista ainda como uma dinamização de iniciativas culturais, como a divulgação de festas e romarias.
Sendo assim, esta actividade poderia colmatar algumas das deficiências no sector agrícola, proporcionar o desenvolvimento de novos serviços, preservar o património e recuperá-lo, incentivar a construção de infra-estruturas e equipamentos de apoio, criação de empregos, fixação da população e por consequência a produção de lucros económicos.
O Turismo em Espaço Rural desde que devidamente gerido e  planeado pode assegurar um bom complemento para a economia das localidades rurais e ainda atenuar problemas como o despovoamento, mantendo não apenas os idosos nas áreas rurais, mas também os jovens dessas mesmas áreas e a atração de outos cidadãos para aí se fixarem. Neste sentido, torna-se imprescindível o desenvolvimento de esforços para fomentar esta actividade no interior do país, pois não basta a criação dos empreendimentos, mas também é funcral dar a conhecer os locais não só a nível nacional e proporcionar boas condições e boas ofertas.
Para que o Turismo em Espaço Rural em Portugal possa desempenhar as suas funções (sociais, económicas e culturais), este necessita de ganhar importância e dimensão.

Cláudia Teles 

(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia e Política Regional" do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

sábado, março 24, 2012

[Lista-iiete] Convocatoria para la presentación de artículos

           «La revista Documentos y Aportes en Administración Pública y Gestión Estatal (DAAPGE), convoca a investigadores y profesionales vinculados a la problemática del Estado y la administración pública, regional, nacional e internacional a enviar artículos para su publicación para el número 19 (Diciembre de 2012).
Plazo para el envío de trabajos: 5 de Agosto de 2012
Adjuntamos al presente correo más información.
Saludos cordiales,
Instituto de Investigación Estado, Territorio y Economía
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Instituto de Investigación Estado, Territorio y Economía
Facultad de Ciencias Económicas - Universidad Nacional del Litoral
Moreno 2557, CP S3000CVE, Santa Fe, Argentina. Oficinas 3.07 y 3.12.
Tel: +54 (342) 4585610 interno 169. Email: iiete@unl.edu.ar»

(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

sábado, março 17, 2012

"Estratégias Empresariais de Base Territorial: o caso Symington e a produção de Vinho do Porto"

«Numa época em que as fronteiras físicas se esbatem e os negócios assumem uma natureza cada vez mais global, não são raros os casos de empresas que partindo de uma base regional limitada conseguiram impor-se nos mercados internacionais. O uso de referências de origem dos produtos é, frequente, um elemento central na estratégia de abordagem dos mercados prosseguida. As designações de origem permitem, quando bem exploradas, incrementar o valor dos produtos ao mesmo tempo que os diferenciam da concorrência. No contexto dos produtos portugueses de origem protegida, o vinho surge como exemplo de um produto regional que conseguiu impor-se pela sua inovação (produtiva e técnica) e por um elevado grau de profissionalização da gestão. De entre os vinhos produzidos em Portugal, o Vinho do Porto é o mais reconhecido nos mercados internacionais. Na abordagem às razões do percurso seguido por uma empresa portuguesa, de perfil familiar, a operar neste sector, a Symington, usou-se a metodologia do estudo de caso. Por essa via, espera-se ser capaz de sinalizar não só os factores críticos subjacentes ao sucesso alcançado por aquela empresa como algumas das dimensões que importará cuidar por parte de outras empresas que pretendam seguir-lhe o percurso. Procurará derivar-se daí, também, alguns focos de atenção a manter pelos agentes públicos preocupados com o desenvolvimento do território.»

J. Freitas Santos
J. Cadima Ribeiro

(resumo de artigo cientifico entretanto produzido e submetido para publicação em revista brasileira do ambito científico do desenvolvimento regional)

terça-feira, março 13, 2012

Estratégia de marketing de uma cidade ou de um concelho

«João Paulo Silva, Diário de Leiria, jpsilva@diarioleiria.pt (2012/03/12)
Estou a contactá-lo do Diário de Leiria. Vimos a notícia na Lusa sobre a sua investigação e vamos publicar um artigo, dando especial enfoque ao caso de Leiria. 
 Já agora solicitamos um breve comentário seu, se tal lhe for possível: o que pode representar para um distrito como Leiria o facto de a sua capital - o concelho de Leiria - não ser capital de nada (ao invés da vizinha Marinha Grande, de Caldas da Rainha ou mesmo Alvaiázere)? Isto representa uma ameça? Significa que é um concelho pouco competitivo?» 

«R: O texto sobre a problemática que versa não é da minha autoria mas da de um aluno de mestrado que tive no 1º semestre lectivo. Esse texto foi divulgado no blogue que uso como fórum para apoio à disciplina e, daí, chegou ao conhecimento público, nomeadamente de alguém da LUSA. 
A adopção de uma designação de capital de isto ou daquilo é um elemento da estratégia de marketing de uma cidade ou de um concelho. Outras cidades ou concelhos podem adoptar outras estratégias promocionais. 
No caso de Leiria, não conheço o que fazem neste âmbito. Porventura, não farão nada, o que será pena. 
As estratégias deste tipo constroem-se a partir de pontos fortes que as cidades ou municípios entendem ter. Leiria também terá algo que a distinga, e que possa ter valia como atractivo turístico-cultural, isto, aparte o Castelo, digamos assim. Porventura, o festival gótico que ultimamente se passou a organizar, anualmente, no Castelo, poderá ser o tal elemento distintivo e promocional que a cidade poderá usar. Estou a especular em relação à matéria.» 

 J. Cadima Ribeiro

"Se cada município procurasse um motivo para ser uma ´capital`, o país ficaria mais competitivo"

Notícia RTP Notícias
Dos móveis, aos míscaros e ao marisco, Portugal é um país com mais de 50 "capitais":
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=534673&tm=8&layout=121&visual=49

domingo, março 11, 2012

Does gender affect attitudes and motivations towards a world heritage destination site? The case of Guimarães

«The city of Guimarães, in the northwest of Portugal, is a place of strong symbolic and cultural significance. The nomination by U.N.E.S.C.O. of its historical centre as world heritage, in December 2001, enlarged its tourism potential. 
This paper aims presenting a few results of a survey held in three different periods of 2010 and 2011, trying to capture the Guimarães tourist profile and gender perceptions towards a destination site, as well as motivations to visit that site.
For this, we made use of a quantitative technique. The preliminary results suggest that being a heritage site and the possibility of touring around in the region have a significant effect on tourists’ choice of Guimarães destination. Regarding tourists motivations, the results we got also revealed that there were no significant differences by gender. A similar result is attained in what concerns age and education.

Keywords: Tourism motivations; gender; cultural tourism; Guimarães.»

Paula Cristina Remoaldo
Laurentina Vareiro
J. Cadima Ribeiro
J. Freitas Santos

(resumo de comunicação apresentada na "International Conference - Gender issues: Implications for leisure and tourism", que decorreu na Universidade Aveiro, Portugal, de 1 a 3 de Março de 2012)

quarta-feira, março 07, 2012

"August Lösch Prize: Final Call"

«Dear colleague,

As a final reminder, I would like to draw your attention again to this years granting of the August Lösch Prize by the city of Heidenheim.
Contributions are requested to be submitted to this mail-address before March 16th.

Link to further information:
http://www.uni-kiel.de/ifr/index.php?id=326&doc=august_loesch_prize

Johannes Bröcker»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

segunda-feira, março 05, 2012

AAWE Wine Economics: Call for Papers

«Dear wine friends,

the 6th Annual Conference of the American Association of Wine Economists (AAWE) will be held from June 7-10, 2012 at Princeton University. The Call for Papers has been extended to March 15. Please submit your abstract by March 15 to
aawe@wine-economics.org.

Please also check out the Journal of Wine Economics http://www.wine-economics.org/journal/, now published by Cambridge University Press on behalf of the Association. In order to receive the Journal of Wine Economics (hard copy and online access) join AAWE.  You can sign up or renew your membership at http://wine-economics.org/membership/. It is just $49 per year.

Best wishes,

Karl Storchmann»

(reprodução de mensagem entretanto recebida, proveniente da entidade identificada)