quinta-feira, dezembro 16, 2010

A regionalização como facilitador de diretrizes públicas

Ao que norteia uma divisão do país em regiões é fato que vários fatores são levados em consideração, sejam eles fatores culturais, fatores geográficos, fatores sociais, entre outros, no entanto o resultado é criar regiões que detenham localidades com certa semelhança entre si.
Antes de qualquer regionalização, pode haver uma situação em que uma localidade apresente peculiaridades/problemas que não reflete como uma realidade do país. Além disso, o tratamento de tal problema pode ser uma solução inviável, mesmo para iniciativa privada.
Entretanto com um país subdividido em regiões o tal problema especifico desta suposta localidade passa ser agora um interesse regional. Igualmente como o país está subdividido é possível realizar comparações entre uma região e outra, consequentemente formular diretrizes públicas conforme as características de cada região.
É então no ponto supracitado que o texto a seguir encaixa-se muito bem. “Para o governo, o mais importante não é fazer coisas que os indivíduos já estão fazendo, e fazê-las um pouco melhor ou um pouco pior, mas fazer aquelas coisas que atualmente deixam de ser feitas.” (John Maynard Keynes, The end of laissez-faire). Com um país regionalizado, espera-se a desconcentração da administração pública, isto é, a esfera pública fica mais próxima de seus destinatários, deste modo o governo pode atender aos indivíduos conforme as distinções de cada região, uma vez que a solução passa a ser de interesse do bem estar público da região como um todo, deixando de ser exclusividade de uma única localidade.

Luís Felipe Guimarães Pelluzi

[Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]

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