domingo, outubro 24, 2010

Pagamento das auto-estradas: para que não fique dúvida...

Para que não fique dúvida, informo que sempre paguei as auto-estradas que utilizo (a partir de Braga) e, contra a minha vontade, também as que outros utilizam, sobretudo no Porto e em Lisboa. Pagando eu, parece-me mais do que razoável que os demais utilizadores paguem também as que usam (e as pontes, de forma idêntica).
Notem entretanto que há outras dimensões associadas a esta problemática, nomeadamente as que se prendem com o ordenamento do território, matéria com que "ninguém" quis preocupar-se, até agora.

J. Cadima Ribeiro

2 comentários:

Antonio Almeida Felizes disse...

Caro Prof.Dr. Cadima Ribeiro,

A propósito deste seu 'post' gostaria de conhecer a sua opinião sobre este tema:

IC1/A28 versus IC19

http://regioes.blogspot.com/2010/10/scut-porque-portagens-no-ic1a28-e-nao.html

Cumprimentos

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro colega António Felizes,
Obrigado pela atenção que continua a dar às coisas que vou publicando neste blogue.
Lendo o seu texto, sou levado a, genericamente, concordar consigo. Simplesmente, não é essa a tónica da minha tomada de posição, isto é, eu não comparo o Porto com Lisboa. A fazâ-lo, tinha que compará-lo também com Braga, com Guimarães, com Leiria, etc. O que eu quero sublinhar é a injustiça de fazer todos pagar as auto-estradas que alguns utilizam sem sequer se invocarem princípios de equidade/redistribuição de riqueza social. Adicionalmente, quiz chamar a atenção para a dimensão ordenamento do território da criação e gestão das infraestruturas, o que neste caso quer dizer que a política de acessibilidades tem prestado um mau serviço a uma estruturação mais consequente e mais consistente da rede urbana do Entre Minho e Douro e de todo o uso do solo e aproveitamento de recursos da referida área.
Esta é matéria complexa, que merece discussão mais aprofundada, sem dúvida, mas, pior que abordá-la pela rama é simplesmente ignorá-la.
Cordiais cumprimentos,